Natal: Nascem prematuras trigêmeas filhas de anã de 1,20m
Maria Eduarda, Maria Helena e Maria Heloísa.
Esses foram os nomes escolhidos por Maria Dulcinéia da Silva - anã de 1,20
metro de altura. Na manhã desta quinta-feira
(3), Maria Dulcinéia viu pela primeira vez Maria Eduarda e Maria Helena. Ela
não conteve as lágrimas. "Eu estou muito feliz. Vi minhas filhas,
peguei nos pezinhos delas, vi que elas estão bem. Agora eu quero fazer por elas
o que minha mãe não fez por mim. Ela me deu pra outra família cuidar, mas eu
vou cuidar das minhas meninas", disse, emocionada.
A médica Patrícia Fonseca Bezerra, que realizou
o parto, explicou que Dulcinéia estava com desconforto respiratório e os bebês
deixaram de adquirir peso, por isso o parto foi feito na tarde de quarta-feira.
"Por causa do volume do útero houve diminuição da capacidade de expansão
pulmonar materna, que significa que a mãe estava com dificuldades para
respirar. Além disso, os bebês deixaram de adquirir peso e foi necessária a
intervenção", disse.
Depois que a história de Dulcinéia virou notícia
as doações não pararam de chegar. Ela mora sozinha no bairro Planalto, Zona
Oeste de Natal, e não tem contato com os pais biológicos nem com o casal que a
adotou. A gravidez não foi planejada e o pai das crianças a abandonou quando
soube da gravidez. "Graças a Deus eu ganhei muita coisa. Se não
fossem essas doações ia ser muito difícil porque eu não ia ter como comprar
coisa para as três. Pra um a gente sempre dá um jeito, mas pra três é mais
complicado", disse.
De acordo
com a obstetra Patrícia Fonseca, os bebês devem permanecer internados por pelo
menos mais dez semanas. Neste período, Dulcinéia também permanece no hospital
para acompanhar o crescimentos das filhas. "Vamos ficar aqui com
acompanhamento médico até elas estarem bem. Depois seremos só nós quatro. Eu
estou muito feliz", disse.
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