Começou às 8h desta sexta-feira (28), no Fórum
Desembargador Miguel Seabra Fagundes, em Natal, o júri popular
do empresário paulista Eugênio Becegato Júnior, de 36 anos, acusado de matar
estrangulada a pernambucana Clara Rubianny Ferreira, de 26 anos. O crime
aconteceu em julho do ano passado dentro de um apartamento no bairro de Ponta
Negra, na zona Sul de Natal. O julgamento acontece à revelia, já que o réu
encontra-se foragido.
De acordo com o advogado do réu, Rilke Barth, mesmo sem a
presença de Becegato a defesa irá atuar normalmente e promete manter a tese de
legítima defesa. “O fato dele não estar presente realmente prejudica, porque
uma coisa é ele estar aqui para se defender. Mas, vamos atuar normalmente e
manter a tese de que ele matou para se defender”, disse.
O promotor do caso, Augusto
Flávio Azevedo, explicou que a legislação permite que o réu seja julgado mesmo
não estando presente - “até porque ele tomou ciência das acusações e do
julgamento”, afirmou. “O réu terá todas as garantias como se estivesse lá.
Neste caso, há a intenção deliberada do réu de não comparecer, e isso demonstra
que ele tem a defesa comprometida. A gente parte do pressuposto de que quem não
deve não teme”, observou.
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