Terapia ajuda a combater a violência contra as mulheres no Paraná
Maridos se encontram durante 4 meses para tentar mudar o comportamento.
Sessões são acompanhadas por psicólogos e assistentes sociais.
Em uma pequena sala do Fórum, os grupos se reúnem para ouvir palestras, discutir leis e os motivos da violência dentro de casa. As sessões, acompanhadas por psicólogos e assistentes sociais, permitem que os maridos compartilhem suas histórias e reavaliem o comportamento na família.
São 12 sessões ao longo de quatro meses. A terapia é uma recomendação da Justiça e faz parte da pena. “Quem não participar pode ter a pena agravada. De uma prisão semi-aberta para uma prisão fechada”, explica a juíza Zilda Romero.
O desafio maior é fazer os homens repensarem o comportamento dentro de casa. “Depois que eu comecei a vir aqui, eu não fiz nada de novo, não briguei mais e acho que nunca mais vou brigar, porque não vai valer a pena”, diz um dos maridos.
Outro marido confessa que era agressivo. “Eu era agressivo e qualquer coisinha eu estourava. Agora com esse tratamento, com esse apoio do grupo, a gente tem mais noção para chegar e conversar com a mulher”
Só participam das sessões maridos que, segundo a Justiça, representam um perigo real, uma ameaça às mulheres. O projeto completou um ano e os números deixam os coordenadores otimistas. Dos 300 homens atendidos até agora, só um voltou a agredir a parceira.
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